Este blog não existe mais. Não consigo mais postar, e nem é por falta de tempo. Se tenho algo para indicar, o Twitter está aí para isso. Se quero comentar um acontecimento, falo para quem se interessa. Num bar, de preferência. A questão é: o Malabares se foi.
Já vi várias despedidas em blogs, todas com aquele balanço geral e sonolento da sua trajetória. Quero dizer apenas que neste espaço pude receber elogios, críticas e até xingamentos. E também consegui atingir – mal das pernas às vezes, é verdade – algum propósito. Era “malabares”, e também “genéricos”, exatamente porque não tinha um nicho (essa palavra é engraçada), nem limites para assuntos e formatos. Fiz o que quis, deitei e rolei com essa desculpa maravilhosa que era o título do blog. Malandragem pequena.
O Malabares durou 5 bons anos. Deu para dizer várias abobrinhas e evitar a exposição da vida pessoal muitas vezes – mas, não pude esconder mente e coração nas ficções e citações. Não sou mágico (ainda!).
Por falar em ficção – e no próprio jornalismo –, continuo escrevendo. Os dois, ficção e não-ficção, que no final das contas se parecem muito. Só que escrevo sem postar. Com relação ao texto, posso dizer que passo por um momento bacana: o de escrever em segredo, trabalhando em cada (e por cada) palavra. Um dia elas aparecem por aí, quem sabe...
Quero agradecer a você que ainda gasta algum tempo vindo aqui. O que está arquivado, está feito. Como tudo na vida.
Um abraço.
24 abril 2010
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