Conheci Matthew Shirts, o californiano tupiniquim que escreve crônica toda segunda-feira no Estadão e chefia a redação da National Geographic brasileira. Matt é mais engraçado falando do que escrevendo. Para uma colega que perguntou como fazer um jornalismo mais divertido ele deu de presente a gargalhada quilômétrica antes de lembrar que as pautas da nossa grande imprensa são guiadas pela miséria, corrupção, subdesenvolvimento e pela "sensação de que algo não deu certo na trajetória". Poderíamos gastar alguma energia com o humor, com as nossas qualidades e com o povo brasileiro, "que se entende muito bem", segundo Matt.
Obrigado a Shirts pelo momento de leveza. Seria muito bom ampliar olhares e ouvidos ocupados demais com o grampo e os arapongas da impunidade e do Deus dará de sempre. O Brasil oficialesco raso não merece a comparação com as cores do Brasil profundo. "Afinal, as coisas poderiam estar piores", disse Matt. Seguiu-se uma nova gargalhada e eu nem conseguia imaginar qual cenário poderia ser pior.
3 comentários:
meu,me pergunta o que a gente vai fazer nessa historia além de pagar as contas e negociar com o banco,quem foi mais sensato? machado de assis ou algum conteporaneo seu que não sabemos o nome e morreu no anonimato?
cara me rendi a mallu magalhães, tentei segurar a veia de alternativinho pride, mas não deu. bjo
Também não consigo pensar em coisas piores.
Saudade
Abraço
Aprendi muito
Postar um comentário