Oficialmente"cabou-se". Foi indescritível pisar em Bauru nesta "última vez". Foi com a família, sempre atenta aos abraços dos amigos, mal sabendo o significado de muitos deles. Colação foi aquela cerimônia de sempre, que sempre caçoamos, todos os anos, mas quando a pieguice quedou para nosso lado, segurar as lágrimas foi desumano. Chegou a vez da comemoração desse grupo, dessa comunidade de amigos, dos fazedores de histórias belas e inesquecíveis na UNESP, nas ruas e nas nossas viagens. Queria abraçar infinitamente todos vocês a todo instante. Se 4 anos de universidade - universidade com todas as letras e significados - passaram e renderam uns 30 anos de vida, esses dois dias de "até logo", "tchau" e de "valeu, meu véio" foram um furacão. Na volta, logo no domingo, um filme passou em minha cabeça. Fórum; Uni (o prédio-caverna do meu 1º ano de unespiano); todos, todos os protagonistas dessa história; congressos; interunesps; festas de república; iniciação científica e a amizade de professores que souberam ser mestres; as greves e suas consequências; a rua onde criei coragem e comecei a namorar a Ju (a namorada, amiga e companheira de 3 dos 4 anos de UNESP); a minha ex-república, sempre cheia de contradições enriquecedoras; os cantos e recantos da "cidade sem limites". Na verdade, não houve limites mesmo foi para relembrar.Porque as lembranças são muitas, se confudem e agora fazem parte de um relicário dos melhores anos da minha vida. Melhores porque estiveram preenchidos por grandes, enormes personagens. E eu amo vocês. Se é para ser piegas de vez, saibam que valeu muito a pena. Em cada esquina de Bauru me veio alguma lembrança, e parece mesmo que aquela cidade guardou, sorrateiramente, algum pedaço de todos nós.
03 março 2008
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